Caminhava, sentada no carro, dentro da minha mente. Caminhava por entre as belas planicies que se estendiam no meu olhar. Um horizonte sem fim, todas as cores nas searas do alentejo. O céu azul tornou-se fogo... e ao cair do sol estinguem-se as chamas em belos tons purpura e azuis.
Pequenas garças voavam por entre as arvores. Gritando freneticamente o surgir da lua. O carro passava e a paisagem mudava. O horizonte antes tão perto foge à nossa frente, inatingivel... infinito... deixando-nos pequenos frente a ele... dando-nos sede de chegar, fome de infinito, e andamos, corremos, voamos entre as estrelas que transparecem no céu nocturno...
gostei muito da forma como nos fazes imaginar o decorrer da cena, só com palavras.
ResponderEliminaro horizonte é como a vida... raramente entendemos a sua razão de existir.
maior beijo*