quinta-feira, 2 de julho de 2009


Caminhava, sentada no carro, dentro da minha mente. Caminhava por entre as belas planicies que se estendiam no meu olhar. Um horizonte sem fim, todas as cores nas searas do alentejo. O céu azul tornou-se fogo... e ao cair do sol estinguem-se as chamas em belos tons purpura e azuis.


Pequenas garças voavam por entre as arvores. Gritando freneticamente o surgir da lua. O carro passava e a paisagem mudava. O horizonte antes tão perto foge à nossa frente, inatingivel... infinito... deixando-nos pequenos frente a ele... dando-nos sede de chegar, fome de infinito, e andamos, corremos, voamos entre as estrelas que transparecem no céu nocturno...

1 comentário:

  1. gostei muito da forma como nos fazes imaginar o decorrer da cena, só com palavras.
    o horizonte é como a vida... raramente entendemos a sua razão de existir.


    maior beijo*

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